Com quem será?

Esperamos que a noiva jogue o buquê de flores no fim da festa, e que uma das solteiras o agarre e seja a próxima a se casar! Nutrimos de forma individual, mas também na vida em comunidade, essa necessidade de sermos notadas e conquistadas. Queremos ser a “sortuda da vez”, mesmo que a cultura atual defenda e grite veementemente que as mulheres não precisam mais dos homens, nem mesmo para se satisfazer sexualmente ou ter um filho. Apesar da frustração generalizada da sociedade com o casamento e da escassez de bons modelos a seguir, o ritual do buquê permanece. Por que será? Por que a ânsia de encontrar alguém especial simplesmente não desaparece?

Quem nunca?!

Quando eu era solteira e jovem casada e alguma mulher mais experiente comentava sobre sexo comigo, na maioria das vezes eu não entendia exatamente o que elas estavam querendo dizer. Quem nunca?! Minha suspeita é que temos mesmo muita dificuldade em falar de sexo. Daí, escolhemos tanto as “palavras certas” e acabamos comunicando nada ou quase nada. Com sorte não comunicamos a mensagem errada pelo nosso excesso de pudor. Então, amiga leitora, quero que saiba que vou tentar romper com esse padrão por aqui e te peço, por favor, se eu falar alguma coisa e você não me entender, manda uma mensagem para mim. Se você me conhece, vem conversar comigo.