Os cristãos e a sexualidade – Parte 2

Quando comecei a espalhar a notícia do meu blog sobre sexualidade, recebi apoio e encorajamento, e agradeço a todos! Eu estava com um frio enorme na barriga e vocês me ajudaram. Nesse contexto, ouvi as seguintes frases: “Têm muitas pessoas precisando de ajuda nessa área”, ou “Eu não tenho problema com isso não, mas conheço muita gente que têm.” Nos sentimos relativamente à vontade para falar de sexo e sexualidade, contanto que não seja sobre a gente. Sei que é difícil admitir, mas se os protagonistas da história não somos NÓS, numa fração de segundos nos tornamos “experts” na sexualidade DELES.

Os cristãos e a sexualidade – Parte 1

Quando eu era adolescente, minha maior preocupação acerca da minha sexualidade era se eu conseguiria me casar virgem. Eu me perguntava se chegaria à linha de chegada, isto é, a noite de núpcias, com a minha castidade intacta. Eu realmente amava o Senhor e o ministério que ele me deu, levava a vida cristã e o meu chamado missionário a sério, e era uma líder respeitada em minha igreja local, apesar dos meus 16 anos de idade. Nessa época eu disse para Deus que gostaria de namorar apenas o meu futuro marido e que estava disposta a esperar por ele. Por trás dessa oração devota, eu estava mesmo era com medo de ficar namorando por aí e acabar caindo em tentação!

Com quem será?

Esperamos que a noiva jogue o buquê de flores no fim da festa, e que uma das solteiras o agarre e seja a próxima a se casar! Nutrimos de forma individual, mas também na vida em comunidade, essa necessidade de sermos notadas e conquistadas. Queremos ser a “sortuda da vez”, mesmo que a cultura atual defenda e grite veementemente que as mulheres não precisam mais dos homens, nem mesmo para se satisfazer sexualmente ou ter um filho. Apesar da frustração generalizada da sociedade com o casamento e da escassez de bons modelos a seguir, o ritual do buquê permanece. Por que será? Por que a ânsia de encontrar alguém especial simplesmente não desaparece?

Refletindo A Imagem

Não é à toa que o nosso relacionamento com Deus tem tanta coisa em comum com o casamento. Deus criou a sexualidade para se revelar a nós, revelar quem ele é, e nos transmitir verdades sobre sua natureza que seria de difícil compreensão. Em algum momento da leitura do último texto, “Nossa linda história de amor”, você deve ter ficado surpresa ao perceber que eu não estava falando do meu relacionamento com meu esposo. Por toda a Bíblia, Deus usa metáforas, leis da natureza e aspectos da vida cotidiana para se comunicar com o seu povo.

Nossa linda história de amor

Nós dois temos muita história para contar, com episódios engraçados, dramáticos e alguns são chatos como em qualquer relacionamento, coisa de rotina. Nosso casamento tem sido uma linda história de amor, digna de um livro e um filme, talvez um seriado ou novela. Mas, hoje, vamos contá-la de forma resumida porque há muitos detalhes nesse romance de paixão sem fim.

Mulher sensual, quem a achará?

Todas as mulheres foram abençoadas com o dom da sensualidade. Essa capacidade inata de atrair o sexo oposto para si e receber sua atenção, seu desejo e sua presença. Mas ao longo da vida vamos trocando essa habilidade natural e particular de cada mulher por uma outra coisa fabricada e artificial, que chamam de sensualidade mas não é. Atratividade física e sensualidade não são a mesma coisa. Gastamos muito tempo, energia e dinheiro para nos tornarmos atraentes em nosso visual, e nos esforçamos para nos mantermos sexy ao longo dos anos e circunstâncias da vida. Desperdiçamos a verdadeira sensualidade que é como uma joia escondida no interior da mulher. Na era das fotos digitais e postagens em redes sociais, a preocupação com a nossa imagem cresce cada vez mais.

Problema de homem ou problema nosso?

Não importa se você é solteira ou casada, viciada há anos ou tentada de tempos em tempos: a pornografia é um problema real que cerca a vida contemporânea. Talvez você nunca tenha intencionalmente procurado por isso, e quem a pratica são seus filhos ou seu marido. Às vezes a pornografia não bate à porta, ela vai entrando. Em alguns casos ela sussurra o seu nome e te seduz, te envolve e te aprisiona. Um adulto da família te mostrou o caminho ainda na infância. Uma amiga, na adolescência, instigou sua curiosidade naquela festa do pijama. Um namorado, noivo ou marido te convenceu que “tudo bem, que mal tem”, e te introduziu ao mundo caótico dele. Ou foi o bestseller que sua mãe disse para você não ler, mas você leu!

A Importância da Fraternidade – Parte 1

Eu tenho quase certeza de que você mesma já fez muita pesquisa na Bíblia e na Internet sobre esses assuntos (a maioria de nós), e talvez tenha conversado com algum terapeuta ou conselheiro cristão (a minoria de nós). A sua mente até absorveu algumas informações interessantes sobre tudo que já leu e ouviu, mas por algum motivo a informação não afetou de forma significativa a sua sexualidade pessoal, seja você casada ou solteira. Como toda essa informação adquirida transforma nossas vidas na prática?