A quem eu adoro?

Aprender a se satisfazer na presença de Deus, ao invés de atender a cada desejo, é ser discípulo:

Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.”
Lucas 9:23 NVI

Às vezes, a obediência nos faz sofrer porque precisamos morrer para a nossa vontade. José passou por isso quando disse não à esposa do seu senhor, como relata Gênesis 39, e colheu anos de sofrimento. Maria e José passaram por isso quando se submeteram ao plano de Deus para a sexualidade deles. A mulher Samaritana, em João 4, passou por isso quando decidiu seguir a Cristo apesar da sua vida sexual bagunçada. Mas não existe apenas dor. Através de Cristo, nos conectamos com Deus e esse relacionamento nos enche de alegria! Acredite, nem todos os desejos existem para serem satisfeitos (1Tessalonicenses 4:3-7). Sei que essa verdade bíblica não é nada popular, mas a mentira de que devemos fazer o que for necessário para nos satisfazer traz muito sofrimento também. Sansão que o diga, e a nossa sociedade também, com suas escolhas sexuais autodestrutivas.

Obediência é adoração, e adorar é viver diante daquele a quem adoro. E se estou diante de Deus, a presença Dele me traz felicidade (Salmos 16:11), porque fui criada para estar com Ele, e estou voltando para aquele lugar de intimidade e comunhão entre Deus e o homem, como no jardim do Eden, antes da Queda. A presença de Deus é o plano perfeito, o projeto original.

A idolatria, isto é, adorar a outra pessoa, coisa ou ideia no lugar de Deus, se manifesta de muitas formas em nossa cultura. Por exemplo, há quem cultue a ciência e a coloque acima de Deus. O conhecimento está acima de tudo. Outros acreditam que tudo gira em torno da humanidade, e, por isso, a integridade não tem nada a ver com Deus e sua Palavra, mas com o que eu penso e o que sinto, e o que é verdadeiro para mim.

Nossas opiniões e sentimentos pessoais não deveriam guiar nossas escolhas sexuais, porque não existe separação entre a nossa sexualidade e espiritualidade. Então, se eu declaro que adoro a Deus, meu Criador, meu Senhor e amigo, mas rejeito o desígnio Dele para a minha sexualidade, estou rejeitando ao próprio Deus, e adorando a mim mesma e às pessoas que influenciam minhas escolhas sexuais:

“Portanto, quem rejeita esse ensinamento não está rejeitando um ser humano, mas a Deus, que dá a vocês o seu Espírito Santo.” 1Tessalonicenses 4:8 NTLH.

Você gostaria de saber se realmente adora a Deus? Os adoradores não são identificados pela quantidade de músicas que cantam na igreja, nem pelas boas obras que realizam ao longo da semana. Os adoradores são aquelas pessoas que obedecem a Cristo. Por isso, suas escolhas sexuais são atos de adoração. Cada vez que você submete a sua sexualidade à vontade de Deus, você o adora! Cada vez que você toma decisões sexuais baseada em você mesma, nos seus sentimentos e no seu bem estar, você está adorando a si mesma. Não tem como adorar a Deus e fazer suas próprias regras sexuais.

Quando eu obedeço a Deus, confio que Ele é bom, que Ele me ama e que sabe o que é melhor para mim. Tenho fé que Ele é mais sábio que eu e que toda a humanidade. Por isso, é Ele quem me mostra o caminho que leva à vida (Salmos 16:11); não minha intuição, muito menos a cultura ou a psicologia que nega a Bíblia.

O que precisa mudar na sua vida para que Deus seja adorado através da sua sexualidade?

2 thoughts on “A quem eu adoro?

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